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MEU TRISTE CANTO

Biquei o dedo,
Biquei a Alma.
Nem assim o meu algoz
Me deixou sair da gaiola,
Mesmo sabendo 
que meu canto não mais lhe pertence.
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Estou presa, gaiola fechada.
Não me alimenta de pão,
Não mais sacia minha sede.
Não me deixa mais ver o sol,
Estou em meio a escuridão,
Nada mais sou,
Que um prêmio de consolação,
Seu brinquedo.
Eu tenho MEDO
Desse meu Algoz,
Que tenta me roubar de mim
Tudo o que eu sou
Todo meu canto
E meu encanto
Que não me deixa a sós
Pra eu relembrar o meu canto
Desafogar minha dor.
Mas o Algoz me observa
Me vigia, me encarcera
E não me deixa sair.
Vou bicar-lhe os olhos,
Quem sabe ficando cego
pare de olhar pra mim.
Fico presa...
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Mas ele cego.
Vou bicar-lhe também os ouvidos,
Pra ele também ficar surdo
Ele cego,
Ele surdo,
Posso cantar meu canto
Mesmo que triste canto
Pois ainda presa estou
Ele não mais me ver,
Ele não mais me escuta,
E meu canto segue Livre
Em busca de Meu encanto
Que só encontro em Você.

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