Embora pareça cômico o fato abaixo relatado foi VERÍDICO, aconteceu comigo e demais colegas do JECC, foi algo constrangedor quando aconteceu, porém ficou este POEMA, pra amenizar a dor. Afinal a vida não pode ser levada tão a sério. Você não acha?
Êta sufoco danado,
Foi esse que nós passamos,
Foi esse que nós passamos,
Acabou nos deletando,
Da lista dos ilibado
Pois e caráter zelado
E na lista dos suspeitos
O nome foi colocado.
O notebook levado
E os funcionários pagando.
Google Imagem |
Foi delegado de um lado,
Major armado do outros,
E os funcionários coitados,
Na viatura entrando.
Só não fomos algemados
Por que bandidos não somos.
Porém o constrangimento
não dá nem pra descrever.
Era um vizinho olhando
E o outro querendo saber.
O que faz a polícia aí?
Tão procurando o quê?
Melhor mesmo foi não contar,
Melhor mesmo ninguém saber.
Pois quem não deve não teme
Não tem nada a esconder.
A casa vistoriada,
Polícia saiu sem nada,
Melhor mesmo é esquecer.
Polícia investigando,
Juiz desconfiando,
E os funcionários de novo,
Mais uma vez matutando;
Se não fui eu, nem foi ele;
Se eu nada vi, nem ela viu;
Como foi Jesus Amado,
Que o notebook sumiu?
Google Imagen |
Mais uma vez a polícia
Em nosso caminho surgiu,
E os dedinhos molhados,
Em papelzinho timbrado
Ficaram lá bem marcados
A impressão digital.
Ô coisa triste minha gente
É você sendo inocente,
Levar o peso da cruz
De um ladrão inconsequente
Que goza da liberdade
E deixa aprisionado
Os funcionários decentes.
Pois eu afirmo e garanto;
Que nem todo pobre é ladrão;
Que nem todo rico é doutor.
Porém tem muito rico ladrão,
E pouco pobre doutor,
Mas nem isso nos livra
de passar por este horror.
O delinquente foi preso,
O nome limpo ficou.
Porém uma lição importante
De tudo isso restou.
Que se olharmos pros lados
Tanto empregado e patrão
Veremos que ninguém é mais que ninguém
Pois diante de Deus Pai
Nós somos todos irmãos...
Inclusive do Ladrão.
Charlene Brasil
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