Esse foi o tema do projeto
idealizado pelas acadêmicas do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas -
Sociologia da Universidade Estadual do Maranhão, Larissa Helena Lago dos Reis e Ravessa Araújo Paiva, no Centro de
Ensino Presidente José Sarney na manhã de hoje.
Foto: Larissa Lago |
O projeto teve como objetivo
principal discutir sobre os padrões de beleza impostos pela mídia. Padrões
esses que estão em constante mutação. Se olharmos por essa visão midiática de
beleza, nós mulheres ficaremos loucas!. A Moda impera em um ritmo alucinante, o
que hoje é belo, amanhã não é mais.
Diariamente vemos nos outdoors que a cor dos cabelos da garota-propaganda muda, os cabelos
lisos dão lugar aos cacheados ou vice-versa, e as
unhas, antes longas e escuras, estão curtas e claras. Acompanhar as tendências
não é tarefa fácil.
Várias foram às
mulheres que serviram como padrões de beleza. Na década de 50, Marilyn Monroe,
marcou sua época com curvas e coxas bem generosas, logo em seguida Twiggy,
magricela, olhos, gigantes e cílios enormes, revolucionou os padrões de beleza
na década de 60. Um pouco mais adiante surge Cindy Crawford, Kate Moss e
atualmente a brasileira, Gisele Bündchen. Pode
parecer difícil de acreditar, mas algumas décadas pra frente, é bem provável
que Gisele – ela mesma – caia no esquecimento para dar espaço às novas
vertentes. Enfim, os padrões de beleza mudarão com o passar do tempo.
Podemos ter várias
definições de beleza, tais como:
A Wikipédia, enciclopédia livre da
internet, define o termo como: a característica de uma coisa que, por meio de una experiência sensorial (percepção) busca uma sensação de prazer ou um sentimento de satisfação;
Para o teólogo e filósofo Tomás de
Aquino, a beleza é “aquilo que agrada à visão ( quae visa placet);
Lúcio
Aneu Sêneca, filósofo romano, definiu que uma mulher bonita não é aquela de
quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de
tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas.
O que é beleza então?
Várias poderiam ser
as definições de conceitos sobre BELEZA, porém a que mais gosto de acreditar é
a que eu mesma criei como conceito para defini-la,. Logo eu, com meus poucos
mais 1m50 de altura, alguns quilinhos que se recusam a ir embora, as quase
rugas que insistem em denunciar a idade, os cabelos, que de um castanho dourado
agora querem parecer prateados. Sim, assim mesmo, sem plástica, silicone,
dietas, malhação, botox e nem maquiagem, me declaro MUI GUAPA, GUAPÍSSIMA,
BELA, BELÍSSIMA, pois creio que a BELEZA de cada pessoa, reside na ideia que
ela faz de si mesma.
Acordar, ri, viver,
envelhecer, mas não ser envelhecida. Afinal, as rugas, os seios caídos, as mãos
enrugadas, são sinais de vida vivida, barreiras quebradas, doenças vencidas,
amores vividos, e experiência adquiridas.
E como bem definiu o
poeta Mário Quintana:
“Por que prender a
vida em conceitos e normas?
O Belo e o Feio... o
Bom e o Mal... Dor e Prazer...
Tudo, afinal, são
formas
E não degraus do
Ser!”
Sois, portanto, todas
BELAS!
FOTOS POR LARISSA LAGO
Muito prazerosa e gratificante a experiência de desenvolver o projeto sobre padrões de beleza no Centro de Ensino Presidente José Sarney.
ResponderExcluirFoi muito relevante para nós como futuras docentes ver os alunos adquirirem uma visão crítica da sociedade a partir deste tema. Este foi nosso principal objetivo: despertar e aguçar o senso crítico desses jovens a respeito dos padrões de beleza que nos são impostos pela sociedade em que vivemos. Em meio a tanta alienação, um pouco de criticidade nunca é demais.
Beleza é ser feliz!
Parabéns aos alunos pelas belíssimas apresentações.
Obrigada por divulgar o projeto e parabéns pela matéria, Profª Charlene.
Abraços.
Realmente Larissa, nossos alunos sempre nos surpreendem, pois quando motivados, eles conseguem desenvolver grandes projetos. Parabéns a vocês.
ExcluirBoa iniciativa da Escola, porém insta salientar, a necessidade de ensinar que o padrão de beleza que deve ser buscado por todos é o da dignidade entre os seres humanos, porque o fato de sermos da espécie humana, não é o que nos torna humanos, mas a prática continua de humanização.
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