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Avaliar o relacionamento de fora, como num filme, ajuda a assumir os seus 50% de responsabilidade, aprender com os erros e evitá-los com outra pessoa
Sofrer
outra vez, passar pelas mesmas experiências dolorosas, perder a
confiança no parceiro (a) ou mesmo desacreditar que é possível ser feliz
a dois podem ser os principais medos e traumas que o fim de
relacionamentos turbulentos pode causar em homens e mulheres. Após o
término de um namoro, noivado ou casamento é comum que haja receio de se
entregar a um novo amor por medo de passar pelos mesmos acontecimentos.
Se livrar de todos os “e se” é o primeiro passo para ter um
relacionamento mais saudável.
Reviver os conflitos da relação passada, pensar se um dia conseguirá
se envolver com outra pessoa novamente, se culpar, culpar o ex-parceiro/
parceira e cogitar possibilidades são atitudes comuns de quem acabou de
se magoar no relacionamento. Para se livrar de todos estes conflitos, a
especialista em comportamento humano da CrerSerMais, Roselake Leiros,
afirma que a melhor saída é encará-los. “Reconhecer e admitir conflitos
são o primeiro passo. Em seguida, olhar a situação de fora, como num
filme, avaliá-la e aprender com ela”, diz.
Quando a situação é vista de fora, segundo Roselake Leiros, é
possível observar sem contaminação, emoção e dor. Assim, fica mais fácil
reconhecer a parte que cabe a cada um dos dois e aprender
verdadeiramente. “Estes aprendizados trazem confiança e vão garantir a
construção de um melhor relacionamento futuro. Esse tipo de avaliação
sincera possibilita assumir para si os 50% da responsabilidade que lhe
cabe e aprender com isso, tornado-se uma parceria (o) melhor da próxima
vez”, afirma.
Geralmente, as mulheres tendem a prolongar a dor, pois são mais
emotivas. Já os homens têm um pensamento mais realista e racional. Para
Roselake, a mulher tem tendência de ficar revivendo muito tempo os fatos
do passado e considerando hipóteses. “Este tipo de comportamento não
traz aprendizados, só favorece o sentimento de vítima, de culpa e faz
com que se perca a dimensão da realidade”, explica.
Relacionamento de pais separados
Se o término de relacionamentos sem filhos já pode deixar marcas,
quando envolve filhos e ex-marido/mulher, famílias, a dimensão do
conflito é ainda maior e pode se estender por muito mais tempo. Para
Roselake Leiros, reconstruir uma vida afetiva nestes casos requer mais
cuidados. “É comum se referir ao passado com palavras desrespeitosas,
guardar os sentimentos negativos, mas isso aprisionada a dor e impede a
vida de fluir rumo à felicidade”, afirma. “Aprenda com o passado e se
abra para o novo sempre confiando e respeitando cada parte envolvida, o
ex-companheiro (a) com os novos relacionamentos, mas muito especialmente
seus filhos, eles serão sua responsabilidade sempre. Assuma isso
zelando por seu bem estar em primeiro lugar e incondicionalmente”,
completa.
Para evitar discórdia em novos relacionamentos com filhos, é
importante ter consciência que filhos são para sempre e chegaram
primeiro. “Honre essa ordem, mas também reconheça que todos têm o seu
lugar e importância. Portanto, tome também o seu lugar e reconheça a sua
importância. Ser transparente e pontual em seu posicionamento como pai e
mãe, namorado e namorada, e dizer claramente da importância e do lugar
de cada um, evidenciando sempre as diferenças e importâncias de cada
parte, é fundamental. Respeito e compreensão são as palavras de ordem
também neste caso.”, afirma Roselake Leiros.
Para a especialista, se a pessoa não conseguir se libertar dos
sentimentos dolorosos e dar a volta por cima é sinal que ainda não
superou o fim, desta forma, é recomendado que busque um coaching de
relacionamento ou família.
Por: Roselake Leiros é diretora da CrerSerMais – Desenvolvimento Humano.
Por: Roselake Leiros é diretora da CrerSerMais – Desenvolvimento Humano.
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