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Dia 18 de Janeiro, saímos cedo do
hotel e rumamos para conhecer a Praia do Forte, uma antiga aldeia de pescadores, um lugar que ainda preserva características
rústicas, com detalhes requintados e modernidade. Acredita-se que a formação do
vilarejo tenha começado em torno da fortaleza que o fidalgo português Garcia
D’Ávila mandou construir, ainda no século XVI, para dar mais proteção ao lugar.
Tinha a finalidade de armazenar as mercadorias que chegavam à costa da
colônia, pelo mar, e que depois seriam enviadas para Salvador. Muitas famílias
começaram a se instalar na região atraída pela chegada de mudas de côco que os
colonizadores portugueses traziam da Ásia. Alguns homens se dedicaram ao
plantio e colheita, outros se tornam marinheiros ajudando na travessia de
pessoas e mercadorias no Rio Pojuca, e outros ainda, dedicaram-se à pesca. Era
o início do povoamento das terras próximas ao Forte.
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A Vila é o point e o coração de Praia do Forte. Charmosa, descolada, é o
lugar do footing, onde jovens, crianças e senhores passeiam sem compromisso. Um
papinho aqui outro ali ou uma geladinha aqui e um jantarzinho ali e finalmente…
Tudo termina em um famoso bar ou em um café local. Com lojas descoladas e de
grife a Vila da Praia do Forte é marcada pelo bom gosto em sua ambientação.
O lugar
possui um charme especial onde o rústico combina com o sofisticado criando um
clima de verão que encanta visitantes durante o ano inteiro. Além de
desfrutarem das belezas de um lugar tropical, os turistas têm a sua disposição
uma excelente infraestrutura completa de lazer, serviços e produtos. Praia do
Forte é pura diversidade. O diferencial é que na Vila não transitam carros, só
bicicletas e as famosas bicitaxi.
Na Vila, a
Gastronomia tem um destaque especial, são dezenas de bares e restaurantes com
uma variedade de opções de dar água na boca. São oferecidos desde os famosos
beijús da casa de farinha e os deliciosos quitutes da baiana de acarajé às
cozinhas mais sofisticadas, como a francesa, italiana e japonesa.
A vida noturna
de Praia do Forte é repleta de muita alegria, música e gente bonita circulando
pelos bares, que agitam até de madrugada. Para os que gostam de programas mais
tranquilos, a opção é sair para um passeio noturno, principalmente nos dias de
lua cheia.
É na Vila
que se encontre a Capela de São Francisco de Assis, um dos mais famosos cartões
postais da Praia do Forte. Localizada em frente á praia do Porto, onde estão
ancorados os barcos de pesca. Muitas festas, e manifestações populares,
nasceram em torno da igreja, entre elas: Ramo, Comédias, Padroeiro, Caretas,
Reisado e Puxada de rede.
Arquivo Pessoal |
Dentro da Vila
funciona ainda o Projeto Tamar que trabalha
na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que
ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção.
Todos os anos,
entre setembro e março, esses animais chegam para desovar na Praia do Forte e
em outros pontos da costa brasileira. Mais de 50% dos ninhos protegidos pelo
Tamar no Brasil ocorrem em praias baianas. O litoral norte da Bahia é a
principal área remanescente de desova de tartarugas-cabeçudas e
tartarugas-de-pente no Atlântico Sul. Também ocorrem desovas de
tartarugas-oliva e, em menor número, de tartarugas-verdes.
O Centro de
Visitantes (CV), ao redor do Farol Garcia D’Ávila, foi criado em 1982 e mostra
o que o Tamar faz para proteger as tartarugas marinhas através de
sensibilização e educação ambiental. O CV e a loja são estruturas de geração
local de emprego, renda e arrecadam recursos para as ações de conservação do
Projeto. Uma programação cultural para a população local e visitantes acontece
periodicamente. Funciona todos os dias, das 09:00h às 17:30h, a entrada custa
R$ 18,00 e vale a pena conhecer.
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