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Desloco-me até Teresina, onde me encontrarei com o grupo. A ansiedade é muita, pois preciso mesmo de uns dias de repouso, sair um pouco do cenário muitas vezes nos ajuda a olhar os problemas em outra dimensão e às vezes percebemos que temos ainda muita coisa pra viver e não podemos perder tempo com o sofrimento, o medo e a angústia.
Como sempre e em tudo que é da ordem do brasileiro o ônibus chega com atraso de quase quatro horas enquanto aguardo na Rodoviária. Cansada, angustiada e quase desistindo do passeio. Enfim, 14h45 começa então nossa Aventura pra desbravar esse pedacinho do Nordeste.
Por volta das 7 horas da manhã, do dia 17 de janeiro, tomamos nosso café da manhã já em terras baianas, mais precisamente em Feira de Santana, estou há mais de 1000 km de distância de casa, porém a alegria e receptividade dos aventureiros é contagiante.
A cadeira ocupada por mim é a 31, ao meu lado segue um jovem e simpático professor de matemática, a princípio nos mantemos silentes, ele muito tímido e reservado e eu por me senti um pouco deslocada ainda. Como diria nosso guia: "Não é de bom tom invadir a privacidade das pessoas logo de cara", seguimos com destino a primeira capital SALVADOR. Por volta das 10h chegamos ao Hotel Jaguaribe Praia, depois de um delicioso banho e um café a altura das estrelas, seguimos para conhecer os principais pontos turísticos da cidade como o Pelourinho, Mercado Modelo,Igreja do Nosso Senhor do Bonfim e o Elevador Lacerda, que diga-se de passagem melhorou muito, afinal quando estive em Salvador, por volta da década de 80 tudo era diferente, hoje é mais seguro e limpo.
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Os baianos ou soteropolitanos são um povo alegre, cheio de vivacidade e esperteza. A caminhada é grande e o tempo curto demais para assimilar tantas informações dadas pelo nosso guia, as fotos, os selfies, os registros de todos e qualquer forma precisam ser feitos. A cidade já vive o tom e as cores do carnaval, afinal baiano se diverte o ano todo. Porém com riso no rosto também levam a sérios seu trabalho, as baianas com seus tabuleiros, tipicamente vestidas nos abordam como sorriso bonito e nos convidam a conhecer seu trabalho, seja na arte, seja na maneira única de preparar o verdadeiro acarajé.
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